{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2017/03/06/alexander-hug-osce-e-tempo-de-calar-as-armas-na-ucrania" }, "headline": "Alexander Hug - OSCE: \u0022\u00c9 tempo de calar as armas na Ucr\u00e2nia\u0022", "description": "Numa breve entrevista ao rep\u00f3rter da Euronews, Alexander Hug, um dos respons\u00e1veis pela miss\u00e3o especial de monitoriza\u00e7\u00e3o da Organiza\u00e7\u00e3o de Seguran\u00e7a e Coopera\u00e7\u00e3o na Europa (OSCE), na regi\u00e3o de Donbass,", "articleBody": "Numa breve entrevista ao rep\u00f3rter da Euronews, Alexander Hug, um dos respons\u00e1veis pela miss\u00e3o especial de monitoriza\u00e7\u00e3o da Organiza\u00e7\u00e3o de Seguran\u00e7a e Coopera\u00e7\u00e3o na Europa (OSCE), na regi\u00e3o de Donbass, faz o ponto da situa\u00e7\u00e3o num conflito que dura h\u00e1 tr\u00eas anos. \u201cOs ingredientes para que tudo se inflame est\u00e3o l\u00e1 todos. As armas pesadas existem dos dois lados e as posi\u00e7\u00f5es no terreno s\u00e3o muito pr\u00f3ximas. Uma escalada como a que vimos no final de janeiro, princ\u00edpio de fevereiro, \u00e9 poss\u00edvel a qualquer momento\u201d. A OSCE em terreno de conflito tem como miss\u00e3o contribuir para reduzir as tens\u00f5es, recolher informa\u00e7\u00f5es e relatar incidentes espec\u00edficos. Uma miss\u00e3o complicada. Na Ucr\u00e2nia a organiza\u00e7\u00e3o est\u00e1 desde 2014 e defende que \u00e9 tempo de as popula\u00e7\u00f5es deixarem de sofrer com esta guerra:\u201cA popula\u00e7\u00e3o civil est\u00e1 a sofrer o seu terceiro inverno consecutivo no meio deste conflito. Muitas das v\u00edtimas foram feridas ou mortas por estilha\u00e7os ou seja por armas que n\u00e3o deviam estar aqui, que h\u00e1 muito deveriam ter sido retiradas. \u00c9 mais do que tempo de as partes aderirem \u00e1quilo que acordaram h\u00e1 j\u00e1 tanto tempo \u2013 retirar as armas e desmobilizar as tropas para que os civis possam voltar a ter vidas normais\u201d. Mas quando as armas n\u00e3o os impedem, s\u00e3o os documentos que podem travar os movimentos dos cidad\u00e3os da regi\u00e3o. Os separatistas emitem aportes n\u00e3o reconhecidos por Kiev e obter documentos do governo ucraniano \u00e9 uma tarefa quase imposs\u00edvel. Alexander Hug conhece muitas situa\u00e7\u00f5es em que as pessoas n\u00e3o conseguem ter o a aportes, diplomas ou simples certid\u00f5es de nascimento, mas garante que o pior \u00e9 a eterniza\u00e7\u00e3o da batalha. \u201cEstamos conscientes desse tipo de complica\u00e7\u00f5es, no entanto, a maioria das queixas que recebemos tem a ver com os combates que ainda persistem. Muitas pessoas que encontramos nas ruas, nas aldeias, dizem-nos a mesma coisa \u00e9 preciso que este conflito acabe para que possam retomar as vidas que tinham, voltarem ao trabalho, que as crian\u00e7as voltem \u00e0 escola, que possam circular livremente na zona de o entre as duas for\u00e7as, que, na verdade, \u00e9 uma barreira que na cabe\u00e7a deles n\u00e3o existe, s\u00f3 no terreno da guerra\u201d.", "dateCreated": "2017-03-06T17:36:55+01:00", "dateModified": "2017-03-06T17:36:55+01:00", "datePublished": "2017-03-06T17:36:55+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F359766%2F1440x810_359766.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Numa breve entrevista ao rep\u00f3rter da Euronews, Alexander Hug, um dos respons\u00e1veis pela miss\u00e3o especial de monitoriza\u00e7\u00e3o da Organiza\u00e7\u00e3o de Seguran\u00e7a e Coopera\u00e7\u00e3o na Europa (OSCE), na regi\u00e3o de Donbass,", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F359766%2F432x243_359766.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Alexander Hug - OSCE: "É tempo de calar as armas na Ucrânia"

Alexander Hug - OSCE: "É tempo de calar as armas na Ucrânia"
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Numa breve entrevista ao repórter da Euronews, Alexander Hug, um dos responsáveis pela missão especial de monitorização da Organização de Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), na região de Donbass,

PUBLICIDADE

Numa breve entrevista ao repórter da Euronews, Alexander Hug, um dos responsáveis pela missão especial de monitorização da Organização de Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), na região de Donbass, faz o ponto da situação num conflito que dura há três anos.

“Os ingredientes para que tudo se inflame estão lá todos. As armas pesadas existem dos dois lados e as posições no terreno são muito próximas. Uma escalada como a que vimos no final de janeiro, princípio de fevereiro, é possível a qualquer momento”.

A OSCE em terreno de conflito tem como missão contribuir para reduzir as tensões, recolher informações e relatar incidentes específicos. Uma missão complicada. Na Ucrânia a organização está desde 2014 e defende que é tempo de as populações deixarem de sofrer com esta guerra:
“A população civil está a sofrer o seu terceiro inverno consecutivo no meio deste conflito. Muitas das vítimas foram feridas ou mortas por estilhaços ou seja por armas que não deviam estar aqui, que há muito deveriam ter sido retiradas. É mais do que tempo de as partes aderirem áquilo que acordaram há já tanto tempo – retirar as armas e desmobilizar as tropas para que os civis possam voltar a ter vidas normais”.

Mas quando as armas não os impedem, são os documentos que podem travar os movimentos dos cidadãos da região. Os separatistas emitem aportes não reconhecidos por Kiev e obter documentos do governo ucraniano é uma tarefa quase impossível.

Alexander Hug conhece muitas situações em que as pessoas não conseguem ter o a aportes, diplomas ou simples certidões de nascimento, mas garante que o pior é a eternização da batalha.

“Estamos conscientes desse tipo de complicações, no entanto, a maioria das queixas que recebemos tem a ver com os combates que ainda persistem. Muitas pessoas que encontramos nas ruas, nas aldeias, dizem-nos a mesma coisa é preciso que este conflito acabe para que possam retomar as vidas que tinham, voltarem ao trabalho, que as crianças voltem à escola, que possam circular livremente na zona de o entre as duas forças, que, na verdade, é uma barreira que na cabeça deles não existe, só no terreno da guerra”.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Ucrânia acusa Rússia de "apoiar terrorismo"

Guerra contra a Rússia deixa marcas em Lviv que acolhe soldados mortos

Rússia e Ucrânia concluem fase final de grande troca de prisioneiros