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A guerra continua a ceifar vidas na Ucrânia

A guerra continua a ceifar vidas na Ucrânia
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A guerra na Ucrânia vai já no terceiro ano e, ainda que às portas da União Europeia, já não ocupa as manchetes dos media.

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A guerra na Ucrânia vai já no terceiro ano e, ainda que às portas da União Europeia, já não ocupa as manchetes dos media. O conflito, sem fim à vista, já custou 9700 vidas e deixou 21 mil pessoas feridas. Tudo começou em abril de 2014, quando teve início a insurreição no leste do país, de maioria pró-russa, contra as exigências da praça Maiden.

Os combates entre o exército ucraniano e os separatistas têm vindo a intensificar-se, segundo Alexander Hug, responsável da equipa de monitorização da OSCE, na Ucrânia: “Os combates dos últimos dias diminuiram um pouco, mas nas ultimas 24 horas a missão da OSCE registou cerca de 1300 violações do cessar-fogo na região de Donetsk .”

Um cessar-fogo que, na realidade, nunca ou do papel. Em setembro de 2014 foi assinado um primeiro acordo na capital bielorrussa, Minsk. O objetivo era acabar com os combates na região de Donbass, mas a guerra foi retomada logo a seguir. Em fevereiro de 2015, François Holande e Angela Merkel conseguem o chamado Minsk II, assinado entre Petro Porshenko e Vladimir Putin. Dois anos depois, os dois presidentes acusam-se mutuamente e o cessar-fogo é constantemente violado.

“O lado russo e os militantes apoiados pela Rússia são totalmente responsáveis pela escalada da situação em Avdiivka, e à volta da zona idustrial de Avdiivka , pelos disparos contra áreas residenciais e pela morte de civis,pelos ferimentos em jornalistas e pela morte de soldados ucranianos”, afirmava o presidente ucraniano há poucos dias.

“Os líderes ucranianos precisam de dinheiro e a melhor maneira de subtrair dinheiro à União Europeia, a países da União Europeia, aos Estados Unidos e também a instituições financeiras internacionais é apresentarem-se como vítimas de agressão”, respondia o presidente russo.

É na região de Donbass, no leste da Ucrânia, na fronteira com a Rússia, que se desenrolam os combates, particularmente em torno das cidades de Donestk e Louhansk. Nenhuma das partes retirou das cidades o armamento pesado contrariamente ao previsto nos acordos.

Nas últimas semanas os combates entre o exército ucraniano e os separatistas pró-russos alargaram-se à cidade industrial de Avdiivka. As marcas da artilharia pesada são visíveis nas paredes. Os depósitos de abastecimento de água foram parcialmente danificados e a rede elétrica está inoperacional.

Segundo algumas ONG’s já terão morrido 33 pessoas. No ado fim-de-semana centenas de pessoas reuniram-se em Kiev para protestarem contra estes combates, os mais violentos na região desde 2015.

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