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#FidelCastro (1926-2016): O pesar da América Latina por "El Comandante"

#FidelCastro (1926-2016): O pesar da América Latina por "El Comandante"
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De Francisco Marques
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Chefes de Estado de Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador e Venezuela enviam mensagens de condolências para Havana, o ex-futebolista Maradona lamenta a perda de "um segundo pai."

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“Até à vitória, sempre, comandante!”, foi porventura a frase mais escutada no dia seguinte à morte de Fidel Castro, um líder revolucionário cubano, amado por uns, odiado por outros.

O pesar estendeu-se por toda a América Latina, com as mensagens de condolências a serem enviadas para Havana desde a Argentina à Colômbia.

#HastaSiempreComandante#HastaLaVictoriaSiemprepic.twitter.com/UMDUN88LJi

— Cubadebate (@cubadebate) 26 de novembro de 2016

Da Bolívia, o presidente Evo Morales enalteceu Fidel Castro como “um grande mestre de princípios e valores, um mestre dos revolucionários”. “A luta dele não foi apenas pelo povo cubano nem pelo povo da América Latina. A luta de Fidel foi pelas pessoas de todo o mundo que lutam pela liberdade”, afirmou o chefe do Estado boliviano.

Nuestra iración y respeto por Fidel, el líder que nos enseñó a luchar por la soberanía del Estado y la dignidad de los pueblos del mundo. pic.twitter.com/sPEZYKURI6

— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) 26 de novembro de 2016

Para o presidente do Equador, “o ‘Comandante’ cumpriu a missão e abriu caminhos”. “Caminhos que inspiraram a muitos de nós que desejamos uma América Latina mais justa, mais equitativa, mais igualitária, mas também mais digna e mais soberana. E nisso Cuba, é inteligente a dar-nos lições de soberania e dignidade. Em grande parte, graças ao eterno ‘Comandante’ Fidel Castro Ruz”, afirmou Rafael Correa.

Se fue un grande. Murió Fidel.
¡Viva Cuba! ¡Viva América Latina!

— Rafael Correa (@MashiRafael) 26 de novembro de 2016

Amigo próximo do regime cubano dos irmãos Castro, o Presidente da Venezuela publicou diversas declarações pelas redes sociais enaltecendo Fidel Castro.

Numa entrevista áudio difundida pela televisão Telesur, Nicolas Maduro endereçou condolências ao “nobre povo de Cuba, um povo heroico e valente, que em todos estes anos se encheu de uma identidade própria de rebeldia, de ‘cubanismo’, de amor pelos seus e pela humanidade”. “Este é o grande legado do ‘Comandante’ Fidel Castro”, resumiu o Presidente venezuelano.

O Presidente da Colômbia, por sua vez, reagiu pelas redes sociais com duas publicações. Na primeira, Juan Manuel Santos lamentou “a morte de Fidel Castro”: “Acompanhamos o seu irmão Raúl e a sua família neste momento. A nossa solidariedade está com o povo cubano”, começou por expressar o líder colombiano.

Na segunda publicação, Juan Manuel Santos sublinhou a “contribuição” de Fidel Castro para o “pôr fim ao conflito armado colombiano” ao ter reconhecido “no final dos seus dias que a luta armada não era o caminho.”

Fidel Castro reconoció al final de sus días que la lucha armada no era el camino. Contribuyó así a poner fin al conflicto colombiano.

— Juan Manuel Santos (@JuanManSantos) 26 de novembro de 2016

O responsável das FARC pelas negociações com o Governo de Santos, Luciano Marín Arando, disse que o Acordo de Paz será “a homenagem póstuma (da Colômbia) a Fidel Castro.”

Da Argentina, o presidente Mauricio Macri escreveu uma curta mensagem nas redes sociais: “As minhas condolências ao governo cubano pelo falecimento de Fidel Castro.”

Mis condolencias al gobierno cubano por el fallecimiento de Fidel Castro

— Mauricio Macri (@mauriciomacri) 26 de novembro de 2016

Mais emotiva foi a reação de Diego Maradona. O antigo futebolista argentino — para muitos o melhor do mundo de todos os tempos — sofreu de uma grave toxicodependência, sobretudo ligada à cocaína.

“El Pibe” viveu quatro anos em Cuba e terá conseguido livrar-se da droga com a ajuda de Fidel, cuja morte terá sido a notícia “mais dolorosa” para Maradona depois da perda dos próprios pais.

#SeComenta Maradona: “Es el dolor más grande después de la muerte de mis viejos” https://t.co/oMstvQ2nscreflexionfidel</a></p>&mdash; Cubadebate (cubadebate) 26 de novembro de 2016

“Quando me ligaram a contar de Buenos Aires, caí num pranto terrível. Fidel foi como um segundo pai. Vivi quatro anos em Cuba e Fidel ligava-me às duas da manhã para falar de política, de desporto ou do que estivesse a acontecer no mundo e eu estava sempre pronto para falar. Ele falou muitíssimo comigo sobre droga e sobre a minha recuperação. Disse-me que sim, que eu era capaz de parar e eu consegui”, recordou Maradona.

O antigo futebolista garantiu que vai deslocar-se a Havana. “Quero estar com Raúl (Castro), com os filhos e com o povo cubano que me deu tanto. Quero despedir-me de Fidel, do meu amigo, a seu lado. Vão crema-lo e quero poder expressar-lhe toda a gratidão que lhe terei toda a minha vida”, concluiu Maradona.

Diego Armando Maradona: “Fidel Castro fue como un segundo padre” (+Video) https://t.co/zvmrIyxybi#HastaSiempreComandante#PorSiempreFidel

— CIPI (@CIPICuba) 26 de novembro de 2016

Era el primero en todo… Su mejor arma era el ejemplo #HastaSiempreComandantepic.twitter.com/PHPQ0qH202

— Anita (@Guajiritasoy) 26 de novembro de 2016

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