Cerca de metade dos voos que iriam partir do aeroporto de Bruxelas, na Bélgica, esta quarta-feira, foram cancelados devido ao segundo dia de greve
Cerca de metade dos voos que iriam partir do aeroporto de Bruxelas, na Bélgica, esta quarta-feira, foram cancelados devido ao segundo dia de greve dos controladores aéreos.
Os trabalhadores protestam contra o aumento da idade de reforma dos 55 para os 58 anos. O aeroporto continua parcialmente encerrado devido aos atentados de 22 de março.
Os ageiros mostram-se indignados.
Uma ageira afirma ser “uma vergonha, o que estão a fazer. Realmente vergonhoso!”
Para outro, “agora que o Zaventem precisa de ajuda para recuperar eles fazem o contrário, só estão a piorar a situação.”
Outra ageira vai mais londe e afirma que a greve “é uma falta de respeito. Falta de respeito até com as vítimas, com os seus colegas, com as pessoas que morreram aqui. É, realmente, desrespeitoso.”
A greve não foi convocada pelos sindicatos e grande parte dos faltosos apresentou atestados médicos. O primeiro-ministro belga, Charles Michel, prometeu punir os médicos que aram declarações falsas. “Não aceito que uma minoria faça uma escolha tão irresponsável. Não quero ser chantageado. Quero acrescentar que os médicos que estão a ar os atestados médicos fraudulentos serão punidos. É uma mensagem clara para os médicos”, avisa o governante.
200 dos 400 voos do dia foram cancelados. O aeroporto abriu, parcialmente, há 10 dias, depois dos atentados que mataram 32 pessoas e feriram 340.
Grève à #Belgocontrol: retour progressif à la normale à Brussels Airport, la CGSP appelle à reprendre le travail https://t.co/7FMgAl2Npd
— lalibre.be (@lalibrebe) April 13, 2016