{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2015/08/03/amnistia-internacional-acusa-brasil-de-abuso-de-forca-policial-a-um-dos-jo" }, "headline": "Amnistia Internacional acusa Brasil de abuso de for\u00e7a policial a um ano dos JO Rio2016", "description": "A um ano dos Jogos Ol\u00edmpicos do Rio de Janeiro, a Amnistia Internacional divulgou um relat\u00f3rio preocupante sobre homic\u00eddios cometidos pela pol\u00edcia", "articleBody": "A um ano dos Jogos Ol\u00edmpicos do Rio de Janeiro, a Amnistia Internacional divulgou um relat\u00f3rio preocupante sobre homic\u00eddios cometidos pela pol\u00edcia militar durante opera\u00e7\u00f5es realizadas no estado carioca. Intitulado \u201cVoc\u00ea Matou Meu Filho: Homic\u00eddios cometidos pela pol\u00edcia militar na cidade do Rio de Janeiro\u201d, o estudo avan\u00e7a, por exemplo, que 16 por cento do total de homic\u00eddios registados no Rio em 2014 foram cometidos pela pol\u00edcia, isto \u00e9, quase 250 mortes entre mais de 1500. Pol\u00edcia Militar de \u0022gatilho r\u00e1pido\u0022 mata centenas de pessoas com o Rio de Janeiro em contagem decrescente p/ JO2016: http://t.co/CNKYRk9Bh4\u2014 Amnistia Portugal (@AmnistiaPT) 3 agosto 2015 Na favela de Acari, na zona norte do Rio de Janeiro, onde se focou a investiga\u00e7\u00e3o da Amnistia Internacional, foram encontrados \u201cfortes ind\u00edcios\u201d de 9 execu\u00e7\u00f5es extrajudiciais em cada 10 mortes registadas no decorrer de opera\u00e7\u00f5es da pol\u00edcia militar s\u00f3 no ano ado. [ Consulte aqui, em PDF, o relat\u00f3rio da Aministia Internacional ] O relat\u00f3rio conclui que a pol\u00edcia militar carioca recorre \u201cregularmente e de forma injustificada\u201d ao uso excessivo de for\u00e7a nas favelas do Rio. Jogos Rio 2016 ter\u00e3o a maior opera\u00e7\u00e3o de seguran\u00e7a da hist\u00f3ria da cidade. Leia: http://t.co/FFpVFeNRjl\u2014 APO (@apogovbr) 30 julho 2015 O secret\u00e1rio de Seguran\u00e7a do estado do Rio de Janeiro j\u00e1 contestou o relat\u00f3rio da Amnistia Internacional. Jos\u00e9 Mariano Beltrame, que ainda h\u00e1 dias prometeu \u201ca maior opera\u00e7\u00e3o de seguran\u00e7a na hist\u00f3ria\u201d do Rio, compara o ano ado a 2008 e sublinhou a redu\u00e7\u00e3o de 85 por cento nas mortes decorrentes de interven\u00e7\u00f5es policiais nas chamadas \u00e1reas de UPP (Unidade de Pol\u00edcia Pacificadora), projeto de seguran\u00e7a inaugurado em 2008 e que tem vindo a crescer nas zonas cariocas mais sens\u00edveis em termos de crime. Considero temer\u00e1ria e injusta a divulga\u00e7\u00e3o desse estudo de casos, num momento em que vemos os n\u00edveis de criminalidade ca\u00edrem no Rio. A capa do estudo j\u00e1 cria um estigma antecipado do policial. Todos sabem que no Rio de Janeiro a diminui\u00e7\u00e3o da letalidade violenta \u00e9 o principal fator para que um policial seja premiado no Sistema Integrado de Metas. E no caso espec\u00edfico do homic\u00eddio decorrente de interven\u00e7\u00e3o policial, os resultados saltam aos olhos, principalmente nas \u00e1reas onde foram instaladas Unidades de Pol\u00edcia Pacificadora. Houve 20 mortes decorrentes de interven\u00e7\u00e3o policial em \u00e1reas de UPP em 2014, o que equivale a uma redu\u00e7\u00e3o de 85 por cento se comparado ao registado em 2008 (136 v\u00edtimas) Jos\u00e9 Mariano Beltrame, secret\u00e1rio de Seguran\u00e7a do Estado do Rio de Janeiro .BAC_Canil apreende uma tonelada de drogas no Complexo de Acari. http://t.co/zrPZLPouWT pic.twitter.com/vWwsBVxDeo— Seguran\u00e7a RJ (SegurancaRJ) 31 julho 2015", "dateCreated": "2015-08-03T16:00:17+02:00", "dateModified": "2015-08-03T16:00:17+02:00", "datePublished": "2015-08-03T16:00:17+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F311182%2F1440x810_311182.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "A um ano dos Jogos Ol\u00edmpicos do Rio de Janeiro, a Amnistia Internacional divulgou um relat\u00f3rio preocupante sobre homic\u00eddios cometidos pela pol\u00edcia", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F311182%2F432x243_311182.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Marques", "givenName": "Francisco", "name": "Francisco Marques", "url": "/perfis/562", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@frmarques4655", "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Amnistia Internacional acusa Brasil de abuso de força policial a um ano dos JO Rio2016

Amnistia Internacional acusa Brasil de abuso de força policial a um ano dos JO Rio2016
Direitos de autor 
De Francisco Marques com Jornal do Brasil
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A um ano dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a Amnistia Internacional divulgou um relatório preocupante sobre homicídios cometidos pela polícia

PUBLICIDADE

A um ano dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a Amnistia Internacional divulgou um relatório preocupante sobre homicídios cometidos pela polícia militar durante operações realizadas no estado carioca.

Intitulado “Você Matou Meu Filho: Homicídios cometidos pela polícia militar na cidade do Rio de Janeiro”, o estudo avança, por exemplo, que 16 por cento do total de homicídios registados no Rio em 2014 foram cometidos pela polícia, isto é, quase 250 mortes entre mais de 1500.

Polícia Militar de "gatilho rápido" mata centenas de pessoas com o Rio de Janeiro em contagem decrescente p/ JO2016: http://t.co/CNKYRk9Bh4

— Amnistia Portugal (@AmnistiaPT) 3 agosto 2015

Na favela de Acari, na zona norte do Rio de Janeiro, onde se focou a investigação da Amnistia Internacional, foram encontrados “fortes indícios” de 9 execuções extrajudiciais em cada 10 mortes registadas no decorrer de operações da polícia militar só no ano ado.

[ Consulte aqui, em PDF, o relatório da Aministia Internacional ]

O relatório conclui que a polícia militar carioca recorre “regularmente e de forma injustificada” ao uso excessivo de força nas favelas do Rio.

Jogos Rio 2016 terão a maior operação de segurança da história da cidade. Leia: http://t.co/FFpVFeNRjl

— APO (@apogovbr) 30 julho 2015

O secretário de Segurança do estado do Rio de Janeiro já contestou o relatório da Amnistia Internacional. José Mariano Beltrame, que ainda há dias prometeu “a maior operação de segurança na história” do Rio, compara o ano ado a 2008 e sublinhou a redução de 85 por cento nas mortes decorrentes de intervenções policiais nas chamadas áreas de UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), projeto de segurança inaugurado em 2008 e que tem vindo a crescer nas zonas cariocas mais sensíveis em termos de crime.

Considero temerária e injusta a divulgação desse estudo de casos, num momento em que vemos os níveis de criminalidade caírem no Rio. A capa do estudo já cria um estigma antecipado do policial. Todos sabem que no Rio de Janeiro a diminuição da letalidade violenta é o principal fator para que um policial seja premiado no Sistema Integrado de Metas. E no caso específico do homicídio decorrente de intervenção policial, os resultados saltam aos olhos, principalmente nas áreas onde foram instaladas Unidades de Polícia Pacificadora. Houve 20 mortes decorrentes de intervenção policial em áreas de UPP em 2014, o que equivale a uma redução de 85 por cento se comparado ao registado em 2008 (136 vítimas)
José Mariano Beltrame, secretário de Segurança do Estado do Rio de Janeiro

.BAC_Canil</a> apreende uma tonelada de drogas no Complexo de Acari. <a href="http://t.co/zrPZLPouWT">http://t.co/zrPZLPouWT</a> <a href="http://t.co/vWwsBVxDeo">pic.twitter.com/vWwsBVxDeo</a></p>&mdash; Segurança RJ (SegurancaRJ) 31 julho 2015

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Milhares de pessoas assinalam quinto aniversário da morte de George Floyd

Procuradoria-Geral da Rússia declarou Amnistia Internacional como "indesejável"

Flores enchem local do tiroteio em Oldenburg enquanto aumentam os pedidos de justiça