{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2015/07/29/as-provas-contundentes-de-que-israel-cometeu-crimes-de-guerra-em-rafah" }, "headline": "As provas contundentes de que Israel cometeu crimes de guerra em Rafah", "description": "H\u00e1 provas contundentes de que o ex\u00e9rcito israelita cometeu crimes de guerra em Rafah, em agosto do ano ado. As novas provas s\u00e3o apresentadas num", "articleBody": "H\u00e1 provas contundentes de que o ex\u00e9rcito israelita cometeu crimes de guerra em Rafah, em agosto do ano ado. As novas provas s\u00e3o apresentadas num relat\u00f3rio conjunto da Amnistia Internacional e da Forensic Architecture, unidade de investiga\u00e7\u00e3o da Universidade de Londres. O documento foca-se no ataque ao sul da Faixa de Gaza, quando se pensou que o Hamas tinha capturado um soldado israelita. Num s\u00f3 dia morreram 135 pessoas. \u201cFoi o ataque mais mort\u00edfero realizado pelos militares israelitas durante os 50 dias de conflito em 2014. Os soldados utilizaram um poderio massivo, bombardeamentos massivos contra a cidade de Rafah, o que provocou o maior n\u00famero de v\u00edtimas civis de sempre num dia durante este conflito\u201d, afirmou Philip Luther, diretor da Amnistia Internacional para o M\u00e9dio Oriente e norte de \u00c1frica. A Forensic Architecture construiu um modelo 3D de Rafah, analisando testemunhos, fotos e v\u00eddeos, e imagens de sat\u00e9lite. \u201cSomos como detetives arquitect\u00f3nicos. Vamos para zonas de guerra ou para locais onde alegadamente foram violados Direitos Humanos ou cometidos crimes de guerra e analisamos os vest\u00edgios que a viol\u00eancia deixou nos edif\u00edcios\u201d, explica Eyal Weizman, diretor da Forensic Architecture. O Hamas e as autoridades israelitas j\u00e1 reagiram ao relat\u00f3rio. \u201cIsto exige que se acelere a apresenta\u00e7\u00e3o destas provas ao Tribunal Penal Internacional e aos tribunais nacionais, para que rapidamente sejam tomadas medidas punitivas contra a ocupa\u00e7\u00e3o israelita\u201d, defendeu Fawzi Barhoum, porta-voz do Hamas. \u201cAcreditamos que este relat\u00f3rio \u00e9 totalmente falso no seu m\u00e9todo e tamb\u00e9m na sua conclus\u00e3o. O relat\u00f3rio isola uma determinada \u00e1rea de Gaza, acusando Israel de atacar esta \u00e1rea sem nenhuma raz\u00e3o, quando sabemos que isto aconteceu numa zona de guerra\u201d, real\u00e7ou Emmanuel Nahshon, porta-voz do Ministro dos Neg\u00f3cios Estrangeiros israelita. A Amnistia Internacional e outros grupos de Direitos Humanos argumentam que, durante os 50 dias de conflito no ver\u00e3o do ano ado, tanto as for\u00e7as israelitas como os grupos armados palestinianos cometeram crimes de guerra e outras viola\u00e7\u00f5es da lei internacional.", "dateCreated": "2015-07-29T17:11:15+02:00", "dateModified": "2015-07-29T17:11:15+02:00", "datePublished": "2015-07-29T17:11:15+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F310905%2F1440x810_310905.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "H\u00e1 provas contundentes de que o ex\u00e9rcito israelita cometeu crimes de guerra em Rafah, em agosto do ano ado. As novas provas s\u00e3o apresentadas num", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F310905%2F432x243_310905.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

As provas contundentes de que Israel cometeu crimes de guerra em Rafah

As provas contundentes de que Israel cometeu crimes de guerra em Rafah
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Há provas contundentes de que o exército israelita cometeu crimes de guerra em Rafah, em agosto do ano ado. As novas provas são apresentadas num

PUBLICIDADE

Há provas contundentes de que o exército israelita cometeu crimes de guerra em Rafah, em agosto do ano ado. As novas provas são apresentadas num relatório conjunto da Amnistia Internacional e da Forensic Architecture, unidade de investigação da Universidade de Londres.

O documento foca-se no ataque ao sul da Faixa de Gaza, quando se pensou que o Hamas tinha capturado um soldado israelita. Num só dia morreram 135 pessoas.

“Foi o ataque mais mortífero realizado pelos militares israelitas durante os 50 dias de conflito em 2014. Os soldados utilizaram um poderio massivo, bombardeamentos massivos contra a cidade de Rafah, o que provocou o maior número de vítimas civis de sempre num dia durante este conflito”, afirmou Philip Luther, diretor da Amnistia Internacional para o Médio Oriente e norte de África.

A Forensic Architecture construiu um modelo 3D de Rafah, analisando testemunhos, fotos e vídeos, e imagens de satélite.

“Somos como detetives arquitectónicos. Vamos para zonas de guerra ou para locais onde alegadamente foram violados Direitos Humanos ou cometidos crimes de guerra e analisamos os vestígios que a violência deixou nos edifícios”, explica Eyal Weizman, diretor da Forensic Architecture.

O Hamas e as autoridades israelitas já reagiram ao relatório. “Isto exige que se acelere a apresentação destas provas ao Tribunal Penal Internacional e aos tribunais nacionais, para que rapidamente sejam tomadas medidas punitivas contra a ocupação israelita”, defendeu Fawzi Barhoum, porta-voz do Hamas.

“Acreditamos que este relatório é totalmente falso no seu método e também na sua conclusão. O relatório isola uma determinada área de Gaza, acusando Israel de atacar esta área sem nenhuma razão, quando sabemos que isto aconteceu numa zona de guerra”, realçou Emmanuel Nahshon, porta-voz do Ministro dos Negócios Estrangeiros israelita.

A Amnistia Internacional e outros grupos de Direitos Humanos argumentam que, durante os 50 dias de conflito no verão do ano ado, tanto as forças israelitas como os grupos armados palestinianos cometeram crimes de guerra e outras violações da lei internacional.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Fome aumenta em Gaza e famílias fazem fila para comer

Greta Thunberg e 11 ativistas iniciam missão rumo a Gaza

Camiões de ajuda humanitária entram em Gaza enquanto aliados alertam Israel sobre sanções