Israel e a América vão permanecer unidos apesar da vitória eleitoral de Benjamin Netanyahu. As relações entre o primeiro-ministro israelita e o
Israel e a América vão permanecer unidos apesar da vitória eleitoral de Benjamin Netanyahu. As relações entre o primeiro-ministro israelita e o presidente Barack Obama são azedas mas em Washington no chefe do Likud conta com o apoio da maioria republicana no congresso.
“Nós vamos continuar a trabalhar com Israel. Trata-se do nosso maior aliado na região. E é claro que com tudo o que se está a ar com o Estado Islâmico nós vamos continuar a trabalhar em conjunto com Israel, qualquer que seja a coligação que vá ser formada” – afirma John Hoeven, senador republicano do Dakota do Norte.
Há duas semanas Benjamin Netanyahu discursou no congresso americano a convite dos republicanos, o que deixou a istração Obama e os democratas bastante zangados. Mas agora já começaram a deitar água na fervura porque em princípio não haverá mudança de primeiro-ministro em Israel.
“As relações com os Estados Unidos iriam beneficiar com uma mudança de governo, mas no que respeita ao processo de paz israelo-palestiniano, ao dossier nuclear iraniano e aos colonatos na Cisjordânia não haveria grandes mudanças porque os constrangimentos são muito grandes” – esclarece Aaron David Miller, analista do Wilson Center.
No fundo, nada muda, como explica o nosso correspondente no Capitólio, Stefan Grobe:
“- As primeiras reações no congresso mostram que o resultado das eleições não vai afetar o essencial, nomeadamente, o sólido apoio americano a Israel, independentemente da confusão que pode ser a criação do próximo governo. Afinal, confusão na política é algo com que a América sabe lidar.”