{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2014/02/13/reintegracao-de-ex-presos-da-eta-e-um-desafio-para-espanha" }, "headline": "Reintegra\u00e7\u00e3o de ex-presos da ETA \u00e9 um desafio para Espanha", "description": "Reintegra\u00e7\u00e3o de ex-presos da ETA \u00e9 um desafio para Espanha", "articleBody": "Os etarras t\u00eam-se escondido dos media, enquanto tentam readaptar-se a um mundo que sofreu altera\u00e7\u00f5es, durante as dezenas de anos que aram na pris\u00e3o. Em Bilbau, antigos presos bascos criaram uma associa\u00e7\u00e3o para ajudar os ex-reclusos a \u201caterrar\u201d na sociedade. A Harrera Elkartea fornece apoio em quest\u00f5es burocr\u00e1ticas e de sa\u00fade. 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E \u00e0 pergunta, se n\u00e3o consegue perdoar pelo menos os etarras que mostraram arrependimento, responde, sem hesita\u00e7\u00f5es: \u201cN\u00e3o h\u00e1 nada que possa ser perdoado!\u201dV\u00edtimas e terroristas parecem viver em dois mundos separados, no interior do Pa\u00eds Basco. \u201cIsto \u00e9 pequeno, no Pa\u00eds Basco somos dois milh\u00f5es de habitantes, mas \u00e9 suficientemente grande para cada um viver nos seus c\u00edrculos, sem ter uma rela\u00e7\u00e3o com os outros\u201d, afirma Fernando Etxegarai. \u201cO que \u00e9 imposs\u00edvel \u00e9 a conviv\u00eancia entre pessoas normais e criminosos. Se os assassinos merecem toda a aten\u00e7\u00e3o por deixarem de matar, mais aten\u00e7\u00e3o merecem aqueles que nunca mataram\u201d, real\u00e7a M\u00fagica. Filipa Soares, enviada especial da euronews, conclui que \u201cno Pa\u00eds Basco at\u00e9 existe uma Secretaria para a Paz e Conviv\u00eancia, mas ainda h\u00e1 um longo caminho a percorrer para que etarras e v\u00edtimas do terrorismo deixem de viver apartados\u201d. Quem tamb\u00e9m vive Jos\u00e9 Ram\u00f3n Go\u00f1i Tirapu lutou contra a ETA como governador civil de Gipuzkoa, entre 1987 e 1990. A organiza\u00e7\u00e3o terrorista tentou mat\u00e1-lo tr\u00eas vezes. A hist\u00f3ria seria normal, no Pa\u00eds Basco se, uns anos mais tarde, Jose Ram\u00f3n n\u00e3o tivesse descoberto que o pr\u00f3prio filho era um etarra. No livro \u201cO meu filho era da ETA\u201d conta a hist\u00f3ria.euronews \u2013 Pode descrever o que sentiu quando descobriu que o seu filho pertencia \u00e0 ETA, a organiza\u00e7\u00e3o que o tentou matar mais do que uma vez? Jos\u00e9 Ram\u00f3n Go\u00f1i Tirapu \u2013 Primeiro sente-se a necessidade de ajudar o filho, que est\u00e1, provavelmente, numa situa\u00e7\u00e3o dram\u00e1tica, dif\u00edcil. Esse \u00e9 o primeiro sentimento. Mas, instintiva e quase simultaneamente, sabe-se que essa organiza\u00e7\u00e3o mata, apesar de ele nunca o ter feito e tentou matar-me em v\u00e1rias ocasi\u00f5es. Este facto emocionou-me muito. Nos primeiros momentos n\u00e3o se sabe como reagir, \u00e9 como se estivesse fora deste mundo, sem compreender. N\u00e3o se pode, \u00e9 imposs\u00edvel compreender como \u00e9 que um filho que cri\u00e1mos, com quem vivemos, por quem sentimos amor e continuamos a amar, pode chegar t\u00e3o longe, a uma situa\u00e7\u00e3o t\u00e3o cruel em rela\u00e7\u00e3o a um pai, n\u00e3o \u00e9?euronews \u2013 O seu filho fugiu \u00e0 justi\u00e7a. No livro diz que ele vive em Fran\u00e7a e que n\u00e3o o v\u00ea h\u00e1 20 anos. 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A hist\u00f3ria seria normal no Pa\u00eds Basco se, uns anos mais tarde, Jose Ram\u00f3n n\u00e3o tivesse descoberto que o pr\u00f3prio filho era um etarra. No livro \u201cO meu filho era da ETA\u201d conta a hist\u00f3ria.euronews \u2013 Pode descrever o que sentiu quando descobriu que o seu filho pertencia \u00e0 ETA, a organiza\u00e7\u00e3o que o tentou matar mais do que uma vez? Jos\u00e9 Ram\u00f3n Go\u00f1i Tirapu \u2013 Primeiro sente-se a necessidade de ajudar o filho, que est\u00e1, provavelmente, numa situa\u00e7\u00e3o dram\u00e1tica, dif\u00edcil. Esse \u00e9 o primeiro sentimento. Mas, instintiva e quase simultaneamente, sabe-se que essa organiza\u00e7\u00e3o mata, apesar de ele nunca o ter feito, essa organiza\u00e7\u00e3o mata e tentou matar-me em v\u00e1rias ocasi\u00f5es. Este facto emocionou-me muito. Nos primeiros momentos n\u00e3o se sabe como reagir, \u00e9 como se estivesse fora deste mundo, sem compreender. 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Reintegração de ex-presos da ETA é um desafio para Espanha

Reintegração de ex-presos da ETA é um desafio para Espanha
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Os etarras têm-se escondido dos media, enquanto tentam readaptar-se a um mundo que sofreu alterações, durante as dezenas de anos que aram na prisão.

Em Bilbau, antigos presos bascos criaram uma associação para ajudar os ex-reclusos a “aterrar” na sociedade. A Harrera Elkartea fornece apoio em questões burocráticas e de saúde. Presta ajuda financeira e tenta abrir-lhes as portas do mercado de trabalho.

Fernando Etxegarai, membro da Harrera Elkartea, explica: “Tentamos reciclar as pessoas, fornecendo-lhes a formação que não puderam ter enquanto estavam na prisão. Por outro lado, tentamos conseguir-lhes empregos adequados à formação que têm nesse momento e que são empregos que exigem poucas qualificações”.

Mas o maior desafio dos etarras parece ser a convivência com as vítimas. O pai de Rubén Múgica, um histórico do Partido Socialista Espanhol, foi assassinado pela ETA.

“Não lhes perdoo. Não tenho qualquer intenção de fazê-lo e não vou fazê-lo. Nunca!”, atira Múgica. E à pergunta, se não consegue perdoar pelo menos os etarras que mostraram arrependimento, responde, sem hesitações: “Não há nada que possa ser perdoado!”

Vítimas e terroristas parecem viver em dois mundos separados, no interior do País Basco. “Isto é pequeno, no País Basco somos dois milhões de habitantes, mas é suficientemente grande para cada um viver nos seus círculos, sem ter uma relação com os outros”, afirma Fernando Etxegarai.

“O que é impossível é a convivência entre pessoas normais e criminosos. Se os assassinos merecem toda a atenção por deixarem de matar, mais atenção merecem aqueles que nunca mataram”, realça Múgica.

Filipa Soares, enviada especial da euronews, conclui que “no País Basco até existe uma Secretaria para a Paz e Convivência, mas ainda há um longo caminho a percorrer para que etarras e vítimas do terrorismo deixem de viver apartados”.

A ETA também dividiu a família de José Ramón Goñi Tirapu, que lutou contra a ETA como governador civil de Gipuzkoa, entre 1987 e 1990. A organização terrorista tentou matá-lo três vezes. A história seria normal, no País Basco se, uns anos mais tarde, Jose Ramón não tivesse descoberto que o próprio filho era um etarra. No livro “Mi hijo era de ETA” conta a história.

euronews – Pode descrever o que sentiu quando descobriu que o seu filho pertencia à ETA, a organização que o tentou matar mais do que uma vez?

José Ramón Goñi Tirapu – Primeiro sente-se a necessidade de ajudar o filho, que está, provavelmente, numa situação dramática, difícil. Esse é o primeiro sentimento. Mas, instintiva e quase simultaneamente, sabe-se que essa organização mata, apesar de ele nunca o ter feito e tentou matar-me em várias ocasiões. Este facto emocionou-me muito. Nos primeiros momentos não se sabe como reagir, é como se estivesse fora deste mundo, sem compreender. Não se pode, é impossível compreender como é que um filho que criámos, com quem vivemos, por quem sentimos amor e continuamos a amar, pode chegar tão longe, a uma situação tão cruel em relação a um pai.

euronews – O seu filho fugiu à justiça. No livro diz que ele vive em França e que não o vê há 20 anos. Porque não pode vê-lo?

José Ramón Goñi Tirapu – Não é um mundo em que eu possa entrar. Ele vive noutro mundo, onde as portas estão fechadas, não há comunicação possível. Se eu o pudesse ver, esse mundo não lhe perdoaria. É uma máfia e eu sou, ou de algum modo representei como governador, o oposto: era inimigo da máfia e de tudo o que ela significava. Ele teria problemas. Acima de tudo, o afastamento é gigantesco. É um mundo de onde não se pode sair. Na verdade, não o dizem, não o mostram ostensivamente, mas a situação de receio entre eles é muito importante. Não esqueçamos que a ETA matou militantes importantes que considerou traidores.

euronews – Mas fala com ele?

José Ramón Goñi Tirapu – Não, não. Não falo com ele há muitos anos. Há quase 20 anos que não comunico com ele.

euronews – Acredita que o verá em breve?

José Ramón Goñi Tirapu – Acredito que sim. A situação vai ser muito difícil, mas estou convicto de que o verei.

euronews – Nesta entrevista pode ser a primeira vez que o seu filho o vê em 20 anos… Que gostava de lhe dizer?

José Ramón Goñi Tirapu – Que terminou, que a ETA acabou. A organização afirmou-o. A ETA morreu. Não tem sentido. Se tem uma ideia política pode expô-la publicamente, de outro modo, sem coações à população. Claro que me custa falar diretamente com o meu filho.

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