{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2011/10/22/libia-e-muito-importante-que-todos-sintam-que-o-pais-caminha-em-direcao-a-" }, "headline": "L\u00edbia: \u0022\u00c9 muito importante que todos sintam que o pa\u00eds caminha em dire\u00e7\u00e3o \u00e0 democracia\u0022 (Catherine Ashton)", "description": "L\u00edbia: \u0022\u00c9 muito importante que todos sintam que o pa\u00eds caminha em dire\u00e7\u00e3o \u00e0 democracia\u0022 (Catherine Ashton)", "articleBody": "", "dateCreated": "2011-10-22T11:57:04+02:00", "dateModified": "2011-10-22T11:57:04+02:00", "datePublished": "2011-10-22T11:57:04+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F164005%2F1440x810_164005.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "L\u00edbia: \u0022\u00c9 muito importante que todos sintam que o pa\u00eds caminha em dire\u00e7\u00e3o \u00e0 democracia\u0022 (Catherine Ashton)", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F164005%2F432x243_164005.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Líbia: "É muito importante que todos sintam que o país caminha em direção à democracia" (Catherine Ashton)

Líbia: "É muito importante que todos sintam que o país caminha em direção à democracia" (Catherine Ashton)
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Durante o ano ado assistiram-se a grandes mudanças nas histórias do Médio Oriente e do norte de África. Por toda a região, todos os cidadãos fizeram com que as suas vozes fossem ouvidas e exigiram a democracia.

Estou com a Catherine Ashton, alta-representante para a Política Externa da União Europeia.

Euronews: Comecemos pela questão mais premente, a Líbia. Quando um país que não pode sequer organizar-se é entregue a si próprio rumo à democracia… Como espera resolver o problema e até que ponto se quer imiscuir nele?

Catherine Ashton: “Está certa, existem grandes desafios, neste momento, em relação à segurança. Existe uma grande quantidade de armas no país de que precisamos livrar-nos de modo rápido e seguro. Há problemas relacionados com as fronteiras e precisamos de uma força policial adequada que trabalhe com a população. É por isso que temos, neste momento, equipas no terreno, tanto em Benghazi como em Trípoli para nos ajudar a descobrir o que é necessário e como podemos ajudar, sob a égide da ONU, mas trabalhando de perto com com a atual liderança.”

E: Como resolver o problema da partilha do poder pelos grupos islâmicos?

CA: “O que ouvimos de Tabril e de Jalil é que a resolução do problema a por incluir toda a gente. Nós temos apoiado e promovido esse sentimento de inclusão. É muito importante que todos sintam que este é o seu país e que caminha em direção a um processo democrático, para eleições e que todos se sintam envolvidos nisso.”

E: A Tunísia contrasta com a Líbia e promove as primeiras eleições desde a saída de Ben Ali. Como pretende assegurar que este processo não derive numa outra ditadura?

CA: “Estive na Tunísia há duas semanas com a tarefa de reunir os vários Estados Membros da União Europeia, os membros do Parlamento Europeu, com as instituições financeiras: Banco Mundial, Banco Africano e com as empresas. O objetivo era oferecer o tipo de apoio económico e o apoio para construir a democracia que queremos ver no futuro. Somos capazes de reunir quatro mil milhões de euros para os próximos três anos – é um pacote, além do apoio do setor privado e além, claro, da experiência no terreno. Digo isso porque o que vimos, nessa altura, na Tunísia e em Tunes, foi que de novo as pessoas estava a caminhar em frente, querendo ver uma democracia forte. Espero que aquilo que iremos ver na segunda-feira seja o início de um novo governo para a Tunísia que vai lidar com as questões que fizeram com que as pessoas protestassem e que reconheça que é importante e necessário que se siga em frente.”

E: “Embrenhemo-nos mais no Médio Oriente. Em relação à Síria foi bastante forte e clara mas parece-me que nas últimas semanas esse ímpeto tem diminuído…

CA: “Não, de maneira nenhuma! Acredito que agora precisamos de trabalhar de uma maneira sistemática de modo a colocarmos pressão sobre a Síria. O caos, a destruição e a morte a que temos assistido na Síria nunca será aceite por nós.”

E: Vê, na Síria, um cenário semelhante ao da Líbia?

CA: “Cada situação é diferente. A forma como trabalhamos juntos internacionalmente varia, assim como o modo como operamos no terreno. Na minha opinião é sempre um erro tentar comparar uma situação com outra.”

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Autoproclamado Estado Islâmico reivindica primeiro ataque contra as forças sírias desde a queda de al-Assad

Residência do embaixador dos EUA na Síria reabre num sinal de aproximação com Damasco

Governo sírio e curdos chegam a acordo para retirar famílias do campo de al-Hol