A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) pede uma valorização das carreiras. Greve é dividida pelas várias categorias da Função Pública.
A Função Pública está em greve em Portugal até ao final desta semana. No entanto, esta é uma greve dividida pelas várias carreiras, nunca estando todas simultaneamente paralisadas.
A greve de três dias divide-se entre quarta-feira 26, em que param os técnicos superiores, quinta-feira 27 reservada aos assistentes técnicos e sexta-feira 28 em que não trabalham os assistentes operacionais.
A paralisação foi decretada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), afeta à central sindical CGTP, e pede uma valorização das carreiras com uma subida nos salários. O governo propõe uma revisão geral para 2027, que os representantes dos trabalhadores querem que comece imediatamente. Há também uma reorganização prevista, que permite a valorização de algumas carreiras, que o sindicato pede que seja aplicada a todos os trabalhadores.
O mais recente acordo de valorização foi assinado em novembro pelo governo e dois sindicatos - a Federação de Sindicatos da istração Pública e de Entidades com Fins Públicos (FESAP) e a Frente Sindical. A Frente Comum, afeta à CGTP, não assinou.
Na sexta-feira, uma manifestação nacional em Lisboa irá fazer eco destas reivindicações. Aos trabalhadores da Função Pública poderão juntar-se os da istração local, que não estão abrangidos pela greve.
Para o dia 6 de março, está marcada uma nova greve nacional.
Que setores serão afetados?
Segundo o dirigente sindical Sebastião Santana, em declarações ao jornal Público, quarta-feira é o dia com menos impacto para o público em geral, já que há poucos técnicos superiores em o com os utentes, a não ser, por exemplo, em centros de emprego, onde há alguns técnicos superiores a fazer atendimento ao cliente.
Já a greve de quinta-feira deverá afetar as repartições de finanças, serviços da Segurança Social, secretarias de escolas, receções de hospitais e centros de saúde.
Sexta-feira, algumas escolas poderão fechar devido à greve dos assistentes operacionais. Os hospitais deverão ser poupados, já que os auxiliares desta área foram integrados numa carreira especial.