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Acordo sobre minerais entre Ucrânia e EUA é o primeiro ato de equilíbrio diplomático para Kiev

Vista de uma mina de ilmenite a céu aberto num desfiladeiro na região central de Kirovohrad, Ucrânia, quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025.
Vista de uma mina de ilmenite a céu aberto num desfiladeiro na região central de Kirovohrad, Ucrânia, quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025. Direitos de autor Efrem Lukatsky/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Efrem Lukatsky/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
De Sasha Vakulina
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Após semanas de intensas negociações, Kiev e Washington chegaram a um acordo para o desenvolvimento conjunto dos recursos naturais da Ucrânia. Embora o acordo final ainda tenha um longo caminho a percorrer, a diplomacia que o envolve é tão importante como o próprio acordo.

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Quando a Ucrânia e os EUA chegaram finalmente a acordo sobre o quadro de um vasto acordo económico que incluiria o o aos minerais de terras raras da Ucrânia, foi um grande desanuviamento entre os dois países.

E apesar de ser o primeiro o para um acordo ainda mais alargado, não se deve subestimar a sua importância diplomática, diz Yuliia Pavytska, diretora do Programa de Sanções da Escola de Economia de Kiev.

Yuliia Pavytska disse à Euronews que quando Washington declarou que a istração Trump quer alcançar a paz através do poder, Kiev não esperava que esta abordagem se traduzisse em poder sobre Kiev e não sobre Moscovo.

"Ninguém poderia prever a escala, como as coisas iriam acontecer com este acordo, e que o acordo que recebemos para ser assinado seria um acordo completamente bárbaro que apenas força a Ucrânia a ceder os seus recursos e, inesperadamente, transformar toda a ajuda que anteriormente era fornecida em termos de subvenções num empréstimo. O primeiro projeto não era favorável aos interesses ucranianos e punha em causa a soberania da Ucrânia".

Pavytska diz que Kiev fez "progressos tremendos" ao alterar o acordo tanto quanto possível, a fim de melhor "servir os interesses da Ucrânia" e proporcionar mais "equilíbrio".

Para a Ucrânia, este ato de equilíbrio torna-se ainda mais complicado, uma vez que também inclui compromissos de Kiev para com a União Europeia.

Para Pavytska, é importante que o acordo de alto nível com os EUA "não contradiga ou viole quaisquer acordos ou qualquer coisa que já tenha sido assinada com a UE".

"A União Europeia é um dos nossos principais parceiros, um parceiro estratégico. Foi, é e continuará a ser", disse à Euronews. O governo ucraniano está a trabalhar no reforço da sua cooperação com a UE, de forma a garantir a Bruxelas que Kiev está "empenhada em fazer progressos no processo de integração europeia".

O facto de todo o acordo ter de ser ratificado no parlamento é também "uma espécie de capacete de segurança" para a Ucrânia, disse, de forma a garantir que outros acordos não contradizem os que Kyiv tem em vigor com a UE.

No início desta semana, a Euronews noticiou que a istração Trump pretende assegurar que qualquer acordo bilateral que garanta a segurança da Ucrânia em troca de uma parte da sua riqueza mineral tenha precedência sobre as obrigações que Kiev possa ter para com outros aliados, incluindo a UE.

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