{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/business/2020/08/03/a-pandemia-da-inteligencia-artificial-e-dos-eletricos" }, "headline": "A pandemia da intelig\u00eancia artificial e dos el\u00e9tricos", "description": "O consumo est\u00e1 em constante evolu\u00e7\u00e3o. Os ve\u00edculos el\u00e9tricos disputam a lideran\u00e7a da ind\u00fastria autom\u00f3vel e, especialmente durante a pandemia, a intelig\u00eancia artificial tem respondido a algumas das necessidades dos consumidores, prometendo mudar para sempre a sua experi\u00eancia.", "articleBody": "Quando os Emirados \u00c1rabes Unidos abriram as portas aos turistas, o Dubai acolheu o seu primeiro grande evento desde o confinamento para debater a intelig\u00eancia artificial. Na confer\u00eancia \u0022 AI Everything \u0022, alguns dos maiores especialistas da regi\u00e3o refletiram sobre como \u00e9 que a intelig\u00eancia artificial pode ajudar as empresas a recuperar ap\u00f3s a quarentena. Jane Witherspoon, Euronews: Como t\u00eam evolu\u00eddo os clientes e a experi\u00eancia do cliente ao longo dos \u00faltimos meses? Quais s\u00e3o as din\u00e2micas do retalho? E como \u00e9 que o uso da intelig\u00eancia artificial est\u00e1 a afetar os novos clientes? Hani Weiss, diretor-geral da Majid al Futtaim Retail: A personaliza\u00e7\u00e3o est\u00e1 a ajudar a um melhor consumo, com menos desperd\u00edcio de tempo para os nossos clientes, e a garantir que os ajudamos tamb\u00e9m a escolher o que querem. Imagine comigo que, atrav\u00e9s da intelig\u00eancia artificial, somos capazes de promover a substitui\u00e7\u00e3o. \u00c9 dessa forma que nos est\u00e1 a permitir melhorar, ser mais inteligentes, atender e antecipar as necessidades dos clientes. Todos os nossos empregados, mais de trinta e sete mil empregados, tiveram uma forma\u00e7\u00e3o especial sobre intelig\u00eancia artificial. Todos eles frequentaram a forma\u00e7\u00e3o. Todos eles compreendem a import\u00e2ncia dos dados. E mesmo quem est\u00e1 a atender na caixa compreende o que esta mudan\u00e7a vai contribuir para o bem dos nossos clientes. J.W.: Uma das constantes em todos os neg\u00f3cios aqui representados \u00e9 a an\u00e1lise de dados. E com ela v\u00eam grandes quest\u00f5es de privacidade e seguran\u00e7a. Como assegurar a privacidade e a seguran\u00e7a no que diz respeito \u00e0 informa\u00e7\u00e3o pessoal? Mudassir Sheikha, cofundador e diretor-geral da Careem: Como primeiro neg\u00f3cio digital, os dados s\u00e3o uma das coisas mais importantes que temos. N\u00e3o temos f\u00e1bricas. N\u00e3o temos muitas outras coisas. Mas os dados s\u00e3o o tipo de combust\u00edvel que impulsiona o nosso neg\u00f3cio. Portanto, estes s\u00e3o os tr\u00eas elementos em que nos concentramos: primeiro, queremos apenas garantir que temos a melhor equipa de seguran\u00e7a que pode ser contratada e trazida para a regi\u00e3o; segundo, \u00e9 uma quest\u00e3o da infraestrutura e dos sistemas que s\u00e3o utilizados para garantir a seguran\u00e7a dos dados. Assim, a maior parte dos nossos dados reside na nuvem, juntamente com muito hardware e software de seguran\u00e7a que assegura a prote\u00e7\u00e3o desses dados. E, finalmente, \u00e9 uma fun\u00e7\u00e3o dos processos que s\u00e3o utilizados para gerir os dados. J.W.: Refletindo sobre o assunto, o que aprendeu com a pandemia e a aplica\u00e7\u00e3o da intelig\u00eancia artificial ao seu neg\u00f3cio? H.W.: O online assistiu a um espantoso aumento do n\u00famero de encomendas. Estou a falar de n\u00fameros pr\u00f3ximos dos 300%, 400%, a Ar\u00e1bia Saudita, por exemplo, esteve muito perto dos 1000%. E o que vimos, o que \u00e9 realmente espantoso, \u00e9 que 28% dos clientes que experimentaram o online durante a pandemia, nunca, mas nunca, acedem a qualquer plataforma online. M.S.: A nossa opini\u00e3o \u00e9 de que se nos pudermos tornar numa ponte entre o offline e o online, para as pessoas consumirem os servi\u00e7os de que necessitam do mundo f\u00edsico, se nos tornarmos numa super aplica\u00e7\u00e3o m\u00f3vel, podemos de facto ajudar as pessoas a tornarem-se mais eficientes. Podemos ajudar as sociedades a tornarem-se mais produtivas e a impulsionar o crescimento econ\u00f3mico. A pandemia da automatiza\u00e7\u00e3o Tal como com a intelig\u00eancia artificial, a pandemia est\u00e1, sem d\u00favida, a acelerar a ado\u00e7\u00e3o da automatiza\u00e7\u00e3o na maioria dos setores. A ind\u00fastria alimentar e de bebidas n\u00e3o \u00e9 exce\u00e7\u00e3o, com a procura de hamb\u00fargueres e rob\u00f4s de fazer saladas em ascens\u00e3o, mas h\u00e1 quem se questione sobre se o toque humano pode realmente ser eliminado da ind\u00fastria ou se \u00e9 tudo apenas uma moda. A pandemia est\u00e1 a alimentar a procura de rob\u00f4s de cozinha e, apesar de a tend\u00eancia ser anterior \u00e0 covid-19, alguns acreditam que os eletrodom\u00e9sticos aram de novidade a necessidade. Para Rick Wilmer, diretor-geral da Chowbotics, \u0022a covid vai aceler\u00e1-la ainda mais, porque as pessoas est\u00e3o preocupadas com o envolvimento de seres humanos na sua alimenta\u00e7\u00e3o e na propaga\u00e7\u00e3o de doen\u00e7as. Assim, se conseguirmos, de alguma forma, tirar os seres humanos da equa\u00e7\u00e3o, e substitu\u00ed-los por rob\u00f4s, as pessoas tendem a sentir-se mais seguras\u0022. As empresas de rob\u00f3tica garantem que n\u00e3o est\u00e3o a tentar substituir os humanos... mas \u00e9 dif\u00edcil imaginar que n\u00e3o haver\u00e1 qualquer impacto no emprego. \u0022Encaramos isto como uma capacita\u00e7\u00e3o para a equipa, porque nos ajuda a libertar o nosso cora\u00e7\u00e3o para a hospitalidade\u0022, explica o vice-presidente da White Castle, Jamie Richardson. Apesar de \u00fateis, em particular durante uma pandemia, alguns especialistas duvidam de que os rob\u00f4s possam competir com os seres humanos no setor alimentar e de bebidas, a longo prazo. \u0022Como \u00e9 que eles podem competir com os restaurantes que j\u00e1 se est\u00e3o a tornar nestes quiosques?\u0022, pergunta Max Elder, do Intituto para o Futuro. \u0022Para mim, a proposta de valor at\u00e9 funciona, mas continuo c\u00e9tico quanto ao seu grande sucesso. E se tiverem, podem t\u00ea-lo durante a pandemia, mas v\u00e3o desaparecer t\u00e3o rapidamente quanto apareceram. Quando automatizamos o ato de cozinhar, preparar, apresentar, partilhar alimentos, acredito profundamente que perdemos muito do que \u00e9 inerente a essa refei\u00e7\u00e3o, a essa experi\u00eancia e ao que realmente significa alimentarmo-nos e sermos alimentados\u0022, defende o investigador. No encal\u00e7o da Tesla Em julho, a TESLA tornou-se no fabricante de autom\u00f3veis mais valioso do mundo. Os concorrentes t\u00eam lutado para acompanhar o ritmo de inova\u00e7\u00e3o na empresa, apesar do controverso presidente Elon Musk, da volatilidade do pre\u00e7o das a\u00e7\u00f5es e da incapacidade de produzir em massa alguns dos prot\u00f3tipos mais atrativos. A Nissan \u00e9 uma das marcas a querer fazer frente \u00e0 l\u00edder de mercado, com novos modelos el\u00e9tricos. Apesar de uma paragem de sete semanas na f\u00e1brica de montagem nos Estados Unidos, a Tesla registou um lucro l\u00edquido de 90 milh\u00f5es de euros no segundo trimestre de 2020. Foi o quarto trimestre positivo da empresa, ap\u00f3s ter ultraado a Toyota enquanto fabricante de autom\u00f3veis mais valioso do mundo. Mas a concorr\u00eancia n\u00e3o descansa. Num ano em que teve uma perda de cerca de 5,3 mil milh\u00f5es de euros e viu o antigo diretor, Carlos Ghosn, fugir das autoridades acusado de corrup\u00e7\u00e3o, a Nissan quer virar a p\u00e1gina. O novo Nissan Ariya, um SUV el\u00e9trico, representa, nas palavras do diretor-geral da marca, Makoto Uchida, \u0022um novo cap\u00edtulo, um novo rosto, uma nova linguagem\u0022. Para Jim Holder, director editorial da revista Autocar, \u0022o que estamos a ver com o lan\u00e7amento do Nissan Ariya \u00e9 a pr\u00f3xima gera\u00e7\u00e3o de tecnologia de carros el\u00e9tricos a chegar ao mercado, onde a Nissan est\u00e1 h\u00e1 muito tempo. Foi uma das pioneiras com o Nissan LEAF, mas isso j\u00e1 foi h\u00e1 mais de uma d\u00e9cada\u0022. Mas de acordo com Makoto Fukuda, especialista-chefe de desenvolvimento de produtos da Nissan, a experi\u00eancia e conhecimento ganhos com o modelo s\u00e3o uma vantagem para marca. \u0022Em termos de concorr\u00eancia, sim, h\u00e1 muitos bons fabricantes que produzem ve\u00edculos el\u00e9tricos, mas a nossa vantagem \u00e9 que come\u00e7\u00e1mos com o LEAF em 2010; foi o primeiro a ser produzido em massa no mundo, por isso temos uma enorme base de clientes do LEAF com os quais podemos aprender muitas coisas\u0022, afirma. O momento, defende Jim Holder, 'e de viragem para o setor, com \u0022os carros el\u00e9ctricos a estarem finalmente a atingir um ponto em que podem igualar ou eclipsar de muitas maneiras os carros que nos habitu\u00e1mos a conduzir nos \u00faltimos cem anos ou mais\u0022. Os ve\u00edculos crossover representaram 40% das vendas recentes de autom\u00f3veis nos Estados Unidos. A um pre\u00e7o semelhante, a Nissan espera, com o Ariya, tirar uma fatia do mercado do Modelo Y da Tesla . O tempo dir\u00e1 se o \u00faltimo carro el\u00e9trico da marca representa uma nova era para a empresa. ", "dateCreated": "2020-07-24T13:08:46+02:00", "dateModified": "2023-06-01T22:39:56+02:00", "datePublished": "2020-08-03T15:30:45+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F04%2F83%2F63%2F80%2F1440x810_cmsv2_383e2153-aa9f-5cc6-b5a4-7cf6bd4d1931-4836380.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "O consumo est\u00e1 em constante evolu\u00e7\u00e3o. Os ve\u00edculos el\u00e9tricos disputam a lideran\u00e7a da ind\u00fastria autom\u00f3vel e, especialmente durante a pandemia, a intelig\u00eancia artificial tem respondido a algumas das necessidades dos consumidores, prometendo mudar para sempre a sua experi\u00eancia.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F04%2F83%2F63%2F80%2F432x243_cmsv2_383e2153-aa9f-5cc6-b5a4-7cf6bd4d1931-4836380.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Negocios Series" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] } #accessibility-bar,#c-burger-button-checkbox,#c-language-switcher-list-open,.c-breaking-news,.c-language-switcher__list,.c-search-form__loader, .o-site-hr__second-level__dropdown,.o-site-hr__second-level__dropdown-mask,.o-site-hr__sidebar,.o-site-hr__sidebar-mask{display:none} .c-barre-now .c-tags-list,.c-barre-now__container,.c-navigation-bar,.c-navigation-bar__wrappable-list,.c-search-form.c-search-engine,.o-site-hr__first-level__container,.o-site-hr__second-level__container,.o-site-hr__second-level__links,.o-site-hr__second-level__burger-logo,.c-burger-button{display:flex} body:not(.has-no-advertising) .c-article-content p:nth-of-type(4) + :not(#connatix-container)::before { content: ''; display: block; margin-block-end: 32px; min-height: clamp(162px, calc(100vw * 9 / 16), 310px); } body:not(.has-no-advertising) .c-article-content p:nth-of-type(4) + p::before { margin-block-start: 32px; } @s (content-visibility: hidden) { .o-site-hr__second-level__dropdown,.o-site-hr__sidebar { display: flex; content-visibility: hidden; } }
PUBLICIDADE
Euronews

Segmento publicitário

 Department of Tourism and Commerce Marketing Dubai
"Conteúdo Patrocinado" é utilizado para descrever um conteúdo pago e controlado pelo parceiro financeiro e não pela equipa editorial da Euronews. Este conteúdo é produzido pelos departamentos comerciais e não envolve a equipa editorial ou os jornalistas da Euronews. O parceiro financeiro tem o controlo dos tópicos, do conteúdo e da aprovação final em colaboração com o departamento de produção comercial da Euronews.
Segmento publicitário
"Conteúdo Patrocinado" é utilizado para descrever um conteúdo pago e controlado pelo parceiro financeiro e não pela equipa editorial da Euronews. Este conteúdo é produzido pelos departamentos comerciais e não envolve a equipa editorial ou os jornalistas da Euronews. O parceiro financeiro tem o controlo dos tópicos, do conteúdo e da aprovação final em colaboração com o departamento de produção comercial da Euronews.
Department of Tourism and Commerce Marketing Dubai

A pandemia da inteligência artificial e dos elétricos

A pandemia da inteligência artificial e dos elétricos
Direitos de autor  euronews

Quando os Emirados Árabes Unidos abriram as portas aos turistas, o Dubai acolheu o seu primeiro grande evento desde o confinamento para debater a inteligência artificial. Na conferência "AI Everything", alguns dos maiores especialistas da região refletiram sobre como é que a inteligência artificial pode ajudar as empresas a recuperar após a quarentena.

Jane Witherspoon, Euronews: Como têm evoluído os clientes e a experiência do cliente ao longo dos últimos meses? Quais são as dinâmicas do retalho? E como é que o uso da inteligência artificial está a afetar os novos clientes?

Hani Weiss, diretor-geral da Majid al Futtaim Retail: A personalização está a ajudar a um melhor consumo, com menos desperdício de tempo para os nossos clientes, e a garantir que os ajudamos também a escolher o que querem. Imagine comigo que, através da inteligência artificial, somos capazes de promover a substituição. É dessa forma que nos está a permitir melhorar, ser mais inteligentes, atender e antecipar as necessidades dos clientes. Todos os nossos empregados, mais de trinta e sete mil empregados, tiveram uma formação especial sobre inteligência artificial. Todos eles frequentaram a formação. Todos eles compreendem a importância dos dados. E mesmo quem está a atender na caixa compreende o que esta mudança vai contribuir para o bem dos nossos clientes.

J.W.: Uma das constantes em todos os negócios aqui representados é a análise de dados. E com ela vêm grandes questões de privacidade e segurança. Como assegurar a privacidade e a segurança no que diz respeito à informação pessoal?

Mudassir Sheikha, cofundador e diretor-geral da Careem: Como primeiro negócio digital, os dados são uma das coisas mais importantes que temos. Não temos fábricas. Não temos muitas outras coisas. Mas os dados são o tipo de combustível que impulsiona o nosso negócio. Portanto, estes são os três elementos em que nos concentramos: primeiro, queremos apenas garantir que temos a melhor equipa de segurança que pode ser contratada e trazida para a região; segundo, é uma questão da infraestrutura e dos sistemas que são utilizados para garantir a segurança dos dados. Assim, a maior parte dos nossos dados reside na nuvem, juntamente com muito hardware e software de segurança que assegura a proteção desses dados. E, finalmente, é uma função dos processos que são utilizados para gerir os dados.

Euronews
A inteligência artifical é cada vez mais posta ao serviço do consumoEuronews

J.W.: Refletindo sobre o assunto, o que aprendeu com a pandemia e a aplicação da inteligência artificial ao seu negócio?

H.W.: O online assistiu a um espantoso aumento do número de encomendas. Estou a falar de números próximos dos 300%, 400%, a Arábia Saudita, por exemplo, esteve muito perto dos 1000%. E o que vimos, o que é realmente espantoso, é que 28% dos clientes que experimentaram o online durante a pandemia, nunca, mas nunca, acedem a qualquer plataforma online.

M.S.: A nossa opinião é de que se nos pudermos tornar numa ponte entre o offline e o online, para as pessoas consumirem os serviços de que necessitam do mundo físico, se nos tornarmos numa super aplicação móvel, podemos de facto ajudar as pessoas a tornarem-se mais eficientes. Podemos ajudar as sociedades a tornarem-se mais produtivas e a impulsionar o crescimento económico.

A pandemia da automatização

Tal como com a inteligência artificial, a pandemia está, sem dúvida, a acelerar a adoção da automatização na maioria dos setores. A indústria alimentar e de bebidas não é exceção, com a procura de hambúrgueres e robôs de fazer saladas em ascensão, mas há quem se questione sobre se o toque humano pode realmente ser eliminado da indústria ou se é tudo apenas uma moda.

Euronews
O setor da restauração está a digitalizar-seEuronews

A pandemia está a alimentar a procura de robôs de cozinha e, apesar de a tendência ser anterior à covid-19, alguns acreditam que os eletrodomésticos aram de novidade a necessidade.

Para Rick Wilmer, diretor-geral da Chowbotics, "a covid vai acelerá-la ainda mais, porque as pessoas estão preocupadas com o envolvimento de seres humanos na sua alimentação e na propagação de doenças. Assim, se conseguirmos, de alguma forma, tirar os seres humanos da equação, e substituí-los por robôs, as pessoas tendem a sentir-se mais seguras".

Euronews
Refeição preparada por um robôEuronews

As empresas de robótica garantem que não estão a tentar substituir os humanos... mas é difícil imaginar que não haverá qualquer impacto no emprego.

"Encaramos isto como uma capacitação para a equipa, porque nos ajuda a libertar o nosso coração para a hospitalidade", explica o vice-presidente da White Castle, Jamie Richardson.

Apesar de úteis, em particular durante uma pandemia, alguns especialistas duvidam de que os robôs possam competir com os seres humanos no setor alimentar e de bebidas, a longo prazo.

"Como é que eles podem competir com os restaurantes que já se estão a tornar nestes quiosques?", pergunta Max Elder, do Intituto para o Futuro. "Para mim, a proposta de valor até funciona, mas continuo cético quanto ao seu grande sucesso. E se tiverem, podem tê-lo durante a pandemia, mas vão desaparecer tão rapidamente quanto apareceram. Quando automatizamos o ato de cozinhar, preparar, apresentar, partilhar alimentos, acredito profundamente que perdemos muito do que é inerente a essa refeição, a essa experiência e ao que realmente significa alimentarmo-nos e sermos alimentados", defende o investigador.

No encalço da Tesla

Em julho, a TESLA tornou-se no fabricante de automóveis mais valioso do mundo. Os concorrentes têm lutado para acompanhar o ritmo de inovação na empresa, apesar do controverso presidente Elon Musk, da volatilidade do preço das ações e da incapacidade de produzir em massa alguns dos protótipos mais atrativos. A Nissan é uma das marcas a querer fazer frente à líder de mercado, com novos modelos elétricos.

Apesar de uma paragem de sete semanas na fábrica de montagem nos Estados Unidos, a Tesla registou um lucro líquido de 90 milhões de euros no segundo trimestre de 2020.

Foi o quarto trimestre positivo da empresa, após ter ultraado a Toyota enquanto fabricante de automóveis mais valioso do mundo. Mas a concorrência não descansa.

Euronews
Ariya, o novo SUV elétrico da NissanEuronews

Num ano em que teve uma perda de cerca de 5,3 mil milhões de euros e viu o antigo diretor, Carlos Ghosn, fugir das autoridades acusado de corrupção, a Nissan quer virar a página. O novo Nissan Ariya, um SUV elétrico, representa, nas palavras do diretor-geral da marca, Makoto Uchida, "um novo capítulo, um novo rosto, uma nova linguagem".

Para Jim Holder, director editorial da revista Autocar, "o que estamos a ver com o lançamento do Nissan Ariya é a próxima geração de tecnologia de carros elétricos a chegar ao mercado, onde a Nissan está há muito tempo. Foi uma das pioneiras com o Nissan LEAF, mas isso já foi há mais de uma década".

Mas de acordo com Makoto Fukuda, especialista-chefe de desenvolvimento de produtos da Nissan, a experiência e conhecimento ganhos com o modelo são uma vantagem para marca.

"Em termos de concorrência, sim, há muitos bons fabricantes que produzem veículos elétricos, mas a nossa vantagem é que começámos com o LEAF em 2010; foi o primeiro a ser produzido em massa no mundo, por isso temos uma enorme base de clientes do LEAF com os quais podemos aprender muitas coisas", afirma.

O momento, defende Jim Holder, 'e de viragem para o setor, com "os carros eléctricos a estarem finalmente a atingir um ponto em que podem igualar ou eclipsar de muitas maneiras os carros que nos habituámos a conduzir nos últimos cem anos ou mais".

Os veículos crossover representaram 40% das vendas recentes de automóveis nos Estados Unidos. A um preço semelhante, a Nissan espera, com o Ariya, tirar uma fatia do mercado do Modelo Y da Tesla . O tempo dirá se o último carro elétrico da marca representa uma nova era para a empresa.

Segmento publicitário apresentado por
Department of Tourism and Commerce Marketing Dubai “Conteúdo de parceiro apresentado por” é utilizado para descrever o conteúdo de marca que é pago e controlado pelo anunciante e não pela equipa editorial da Euronews. Este conteúdo é produzido pelos departamentos comerciais e não envolve a equipa editorial ou os jornalistas da Euronews. O parceiro de financiamento tem o controlo dos tópicos, do conteúdo e da aprovação final em colaboração com o departamento de produção comercial da Euronews.
Partilhe esta notícia
PUBLICIDADE